Perdida na História

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Julia Thomas, "o mistério de Barnes" e a casa de David Attenborough


Século XIX, em Richmond, Surrey (Inglaterra).

O hediondo assassinato de Julia Thomas, uma viúva milionária de 55 anos, ficou na história de Inglaterra pelos seus macabros contornos. A sua empregada, Kate Webster, confessou ter sido a autora do crime, assim como, confessa também, ter cozinhado partes da defunta e ter alimentado as crianças das redondezas. Algumas partes do cadáver viriam a ser descobertas no rio Tamisa.

A história é bem mais complexa, de facto, Kate Webster, uma reconhecida criminosa, assumiu a identidade (e a fortuna!) da patroa durante bastante tempo, até ter finalmente confessado a um padre e, supostamente, posteriormente, à polícia, visto ter sido condenada.
Contudo um mistério permaneceu sem resposta: onde estava a cabeça de Julia Thomas?

Dois séculos mais tarde, o mistério é finalmente resolvido. Tudo aconteceu quando, em Outubro de 2010, Sir David Attenborough resolveu aumentar a sua moradia para a parte reservada ao jardim. Durante as escavações, apareceu um crânio.

Observado na Universidade de Edinburgh, o crânio foi sujeito a diversos exames forenses, dentre os quais a datação por carbono. Os diversos exames permitiram, então, que o caso fosse finalmente dado como encerrado esta semana, com a resolução do último mistério do caso, identificando-se o crânio como pertencente a Julia Thomas.
Mas então, por que motivo estaria ali o crânio de Julia? Bem, tudo indica que a actual casa de David Attenborough era um pub no sec.XIX, bastante frequentado por Kate Webster.


O caso em detalhe (em inglês): http://www.capitalpunishmentuk.org/webster.html


Julia Thomas

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