Perdida na História

Perdida na História

domingo, 28 de dezembro de 2014

São Mamede Infesta

Na atualidade, a freguesia de São Mamede Infesta, em Matosinhos (distrito do Porto) é uma localidade com bastante movimento, mas longe do grande movimento das grandes cidades. Contudo, São Mamede Infesta, ao contrário do que se possa pensar, é uma localidade muito muito antiga, possivelmente já com História mesmo antes da fundação da Nação. 

Tempos Remotos

     Datará possivelmente do período Neolítico, os primeiros povoamentos nesta terra. Existem indícios arqueológicos de monumentos megalíticos na freguesia de Custóias. Mais tarde, os Fenícios estabeleceram reitorias na Península, a partir do séc. X a.C., tendo navegado até à foz do Douro e, mais tarde, outros povos chegaram a esta parte do Norte de Portugal, dada a sua conexão quer com o Oceano Atlântico, quer com o rio Douro, como por exemplo os Celtas. 

Guerra e o Império Romano

     As guerras Púnicas entre Roma e Cartago, trouxeram para a Península Ibérica as legiões romanas, a partir de 218 a.C. Depois da derrota dos cartaginesas em 206 a. C., Roma considerou a Península como seu domínio militar, para combater os vários levantamentos dos povos indígenas [1].

     No ano de 197 a.C. foram enviados para a Península Ibérica Semprónio Tudiano e M. Hélvio, a fim de dividir o território ocupado em duas províncias: a Hispânia Ulterior (ocidente) e a Citerior (oriente) [1].

     Os indícios que chegaram até hoje revelam que só no ano de 138 a. c. se efetuou a primeira grande campanha militar romana no atual território português. Tal iniciativa esteve a cargo do governador da Hispânia Ulterior, Décio Júnio Bruto [1]. Segundo Estrabão, sabemos que Júnio Bruto avançou para norte, contornando as regiões montanhosas do interior. Tal decisão mantinha a sua força o mais perto possível do litoral, a fim de receber reforços por via marítima. Este itinerário seria depois, provavelmente, escolhido para a estrada que viria a ligar Olissipo (nome romano dado à actual cidade de Lisboa)  a Bracara (nome romano dado à atual cidade de Braga), passando provavelmente por território que hoje é S. Mamede de Infesta. Júnio Bruto foi até ao rio Minho, tendo voltado para trás [1]. Por outro lado, Caio Júlio César foi governador da Hispânia Ulterior no ano de 61 a C. tendo efetuado uma expedição naval à Galiza, passando pela foz do rio Douro.

      Os registos fazem crer que, no sec. I, teria existido uma “villa ” Decio e um templo dedicado a Júpiter, onde hoje está localizado o Mosteiro de Leça do Balio, em São Mamede de Infesta. Também na Quinta dos Alões, foi descoberta uma ara com a seguinte inscrição: “Flavus, filho de Rufo, cumpriu de boa mente o voto a Júpíter Optímus, Maxímus”[1]. Tais descobertas não são efetivamente de estranhar, já que S. Mamede de Infesta era atravessada pela estrada que ligava Olissipo a Bracara. Dessa via existe o local onde ela atravessava o rio Leça, na Ponte da Pedra, onde hoje existe a velha ponte medieval. Efectivamente, encontraram-se na Quinta do Dourado um marco miliar romano, onde se encontra gravado o nome do imperador Adriano. Este marco miliar está no cemitério paroquial, junto da igreja matriz, transformado em cruz.

      Decorria o ano 212, e o imperador Caracala, pelo édito com o seu nome, concedeu a cidadania romana a todos os povos do império. Sob Diocleciano, entre 284 e 288, passa a existir uma nova reorganização se das províncias hispânicas, sendo formada uma nova província, a Galécia. Esta província tinha como fronteira a sul, o rio Douro, indo pelo norte até à Galiza. Nesta época, as vias de comunicação eram elementos de coesão de toda a estratégia romana na península. A via que ligava Olisipo a Bracara era certamente a mais importante rota do Norte ao Sul do atual território português [1]. Esta via tinha também conexão à Serra do Gerês.  



Ponte da Pedra

      É com a grande ligação com a Maia (grande território agrícola) e o Porto (grande território comercial) que São Mamede vê o seu número de habitantes crescer gradualmente.  

     Uma outra construção reveladora da importância que as vias de comunicação desde sempre assumiram em S. Mamede de Infesta é a Capela do Lugar do Telheiro. Segundo contos antigos, na viagem de Lisboa para Pádua, Santo António terá pernoitado debaixo de um telheiro, readquirido aí forças para se recolocar ao caminho. Foi esse telheiro que ganhou nome de Lugar e honras de Capela [1].

       No livro do Tombo da Baliagem de Leça, em 1566, São Mamede de Infesta possuía os seguintes lugares: Aldeia de Baixo, Ermida, Outeiro, Carril Branco, Laranjeira, Casal da Igreja, Casal das Devesa. Eirado, Moalde, Casal do Meio e Casal da Poupa. Em 1643, já se chamava São Mamede da Ermida e era constituída pelos seguintes lugares: Eirado, Corujeira, Ermida, Laranjeira, Aldeia da Igreja, Telheiro, Carril Branco, Tronco, Moalde, Casal da Poupa, Asprela, Arroteia, Casal de Baixo, Deveza, Outeiro, Alagoa, Cidreira e Cavada [2]. 

      A importância do Couto de Leça no início do século XVI justifica que, em 4 de Junho de 1519, o rei D. Manuel lhe atribua uma carta de foral. Leça é constituída em município, para fins administrativos, com julgado próprio e com três freguesias - Leça, Custóias e São Mamede. Cada uma das freguesias elegia dois vereadores e os seis elegiam outro, que servia como juiz ordinário do julgado [2].

Guerras Liberais

     São Mamede de Infesta participou em diversos momentos históricos, sendo as Guerras Liberais um deles. Após o desembarque das tropas de D. Pedro, 8 de Julho de 1832, a cidade do Porto foi ocupada sem grandes confrontos no dia 9. Efetivamente, as tropas miguelistas cercaram a cidade durante um longo ano (1832 a 1833), tendo o rei D. Miguel utilizado a casa da Quinta da Pedra para sua residência [2]. Contudo, em São Mamede de Infesta estava um grande e forte dispositivo de combate. 

     Em 30 de Maio de 1834, é extinto o couto de Leça, juntamente com todas as ordens religiosas do País, por decreto de D. Pedro e do ministro Joaquim António de Aguiar, sendo o município incluído juntamente com a Freguesia de S. Mamede de Infesta, no Concelho de Bouças. Os terrenos pertencentes ao Couto de Leça, foram anexados à coroa, sendo posteriormente leiloados a partir de Abril de 1835, devido à grave situação económica do País

Um rio importante

     São diversas as referências ao rio Leça em textos com antiguidade considerável. 

    Estávamos no ano 1809 e o general Soult, que comandava as tropas francesas na invasão ao Porto, escolheu a margem do rio Leça para instalar as suas tropas, tendo-se albergado no palácio das suas margens, onde terá desenhado o seu plano invasor [1].

    Anos mais tarde, em 1833, época de outras contendas, um reduto das tropas miguelistas ficou sitiado no Lugar do Telheiro, para cortar a estrada que ligava Porto a Braga [1].

     As potencialidades urbanísticas e a riqueza dos recursos naturais levaram a que, tanto no fim do século XIX como nos dois primeiros quartéis do século XX, S. Mamede fosse reconhecida como uma “lindíssima estância” (segundo o jornal Lidador) onde abundavam os passeios de barco, os piqueniques, os bailes de Domingo e as tertúlias que frequentemente lá se desenrolavam [1].





Igreja de São Mamede de Infesta




Origem do nome

      O nome atual “São Mamede de Infesta” não reflete a denominação que este local sempre teve; efetivamente, é em 1706 que esta freguesia adquire esta denominação. Nas Inquirições de 1258 e de 1527, o nome era São Mamede. Porém, em documentos mais antigos, a localidade era designada por São Mamede de Tresores (o termo Tresores vem de três orres, ou vales, que efetivamente ladeiam a freguesia) [1]. 
    
      O termo atual “Infesta” aparece na “Corografia Portuguesa” do Padre Carvalho da Costa e tem variado muito, pois também se acha S. Mamede da Ermida e S. Mamede da Hermida da Infesta, nas Constituições do Bispado do Porto de 1735 e noutros documentos do séc. XVIII e S. Mamede de Moalde no “Catálogo e História dos Bispos do Porto” de Rodrigo da Cunha, em 1623 e na ” Nova História da Ordem de Malta ” de José Anastácio Figueiredo. 

     “Infesta” é um termo arcaico que significa subida, podendo ser bem aplicado a esta localidade já que a localidade se encontra numa elevação que domina o rio Leça. 

      Contudo, o nome de origem será Sanctus Mamethus. Assim sendo, pensa-se que Moalde será, possivelmente, o mais antigo lugar da freguesia de S. Mamede de Infesta. A primeira vez que é nomeada foi no ano de 994 e em 1008, sob a forma de villa Manualdí, isto é, quinta ou herdade de alguém chamado Manualdo [1]. 

     Por outro lado, o nome da localidade "Seixo" será igualmente um lugar muito antigo desta freguesia, pois já nas Inquirições de D. Afonso III em 1258, se menciona o seu nome. Este lugar foi desmembrado da freguesia de Ramalde em 1895, sendo anexado a S. Mamede.






Estação Ferroviária de São Mamede Infesta

Excerto de um vídeo com imagens de São Mamede Infesta, ano de 1930 (publicado em "youtube")

https://www.youtube.com/watch?v=GQzPXcVHSCI


Fonte: 
http://www.uniaojf-sminfesta-srahora.pt/cidades/historia/
http://paroquiasmamedeinfesta.blogs.sapo.pt/430.html

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Notícia

Partilho aqui uma notícia que surgiu hoje acerca da descoberta de "Duas cariátides descobertas no maior túmulo antigo na Grécia". Noticia publicada pelo Jornal "Publico".

"Supõe-se que o túmulo seja da época de Alexandre, o Grande, e pertença a uma figura importante."

"Duas cariátides hieráticas, estátuas de mulheres vestidas com trajes drapeados, foram descobertas na entrada do misterioso e maior túmulo antigo encontrado na Grécia, em Anfípolis, onde elas guardam o acesso, anunciou no domingo o ministério da Cultura grego." (Fonte: Jornal "Publico") 

No sábado, "a retirada de terra da frente do segundo muro que encerra o túmulo revelou, sob a arquitrave em mármore, entre as pilastras, duas cariátides, de excelente construção, também em mármore”, lê-se no comunicado do ministério. (Fonte: Jornal "Publico") 

Nas fotos divulgadas, vê-se a sair da terra, até meio do busto, duas figuras femininas, cujos cabelos tombam sobre os ombros, vestidas com uma túnica com mangas. As cabeças das estátuas sustêm um entablamento." (Fonte: Jornal "Publico") 






Outras fontes deste mesmo tema: 

- http://www.bbc.com/news/world-europe-28758920


- http://news.discovery.com/history/archaeology/female-sculptures-guard-mysterious-tomb-in-greece-140907.htm




sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Idade de poucas trevas

     Ao pesquisar na Internet sobre o tema "Idade média"deparei-me com um post que me pareceu bastante interessante, dado ir de encontro com aquilo que eu penso. A chamada "Idade das trevas", estará bastante deturpada pelo passar dos séculos, por diversos motivos. O principal deles, segundo a minha opinião, terão sido as  más escolhas tomadas pela Igreja Católica (nomeadamente a criação do Tribunal do Santo Ofício, entre outros), assim como a falta de documentação autentica que não chegou aos nossos dias. Idade Média para a maioria das pessoas menos avisadas é sinónimo de escuridão, de processos retrogradas (comparativamente com a Antiguidade Clássica), obscurantismo e punição religiosa, censura e outras tantas descrições. Se por um lado será inegável que foram tempos muito, muito conturbados, é também verdade que apenas se tem dado ênfase às calamidades da Humanidade desse tempo. Não se fala na invenção dos óculos. Não se fala na invenção da rotação de culturas. Não se fala da invenção de milhares de outros objectos ou de ideias completamente inovadoras, porque possivelmente já fazem parte do quotidiano actual. Aqui falaremos de alguns "mitos" que ao longo dos séculos românticos posteriores à Idade média foram sendo criados, principalmente para mostrar superioridade ao Passado. 

1. "As pessoas medievais acreditavam que o mundo era plano".


Poder-se-ia pensar que os povos medievais tinham a ideia do mundo ser plano. Possivelmente sim. Contudo, no século XIX esta ideia foi disseminada com grande veemência, tentando demonstrar o quanto primitivos seriam os medievais. Contudo, imagens como a que chegaram até hoje desses tempos, demonstram o invés, que possivelmente já se tivesse as ideias claras quanto à geometria terrestre. 


2. "A Primae Noctis era uma realidade geral"


Decorria o século XIX em França, quando esta ideia se tornou gradualmente popular, acreditando que os senhores feudais medievais teriam inacabáveis direitos sobre os seus "súbditos", incluindo o direito irrevogável de passar a primeira noite após o matrimónio com a noiva do casal. Contudo, se não se tiver em conta os relatos do século XIX ou os filmes de Hollywood, não chegaram ao conhecimento da actualidade documentos que relatem tais práticas na Idade Média. Assim sendo, tanto poderá ser ou não verdade. 

3. "Os Vikings usavam cornos nos seus chapéus de guerra"


Durante as diversas escavações arqueológicas levadas a cabo em locais identificados com esta população - Vikings, nunca se encontraram ornamentos parecidos com chapéus com cornos ou chifres. Possivelmente nem sequer trariam vantagem no campo de batalha. Já no século  XIX, vários artistas plásticos escandinavos começaram a representar dessa forma os líderes vigorosos deste povo. Uma vez mais, à parte a ficção cinematográfica, até hoje não se registaram evidências arqueológicas deste tipo. Será também mito a sujidade associada a este povo, já que Irene Berg Sørensenum, do site Science Nordic, após uma árdua pesquisa, conseguiu demonstrar que este povo era bastante asseado, preferindo roupas perfumadas e coloridas, envergando vários tecidos importados das diferentes partes por eles conhecidas.

4. "Na Idade já existiam elaborados aparelhos de tortura"


Aqui está um ponto que não será de todo mito. Neste caso, existem centenas de relatos onde são descritas as diferentes formas de tortura. Um dos muitos casos infelizes é mesmo o do Tribunal do Santo Ofício que registava as suas práticas. Contudo, muitos dos aparelhos atribuídos a esta época medieval foram inventados mais tarde, por exemplo no Renascimento.

5. "As mulheres utilizavam cintos de castidade"




As histórias românticas narradas sobre este período, contam que os senhores seguiam para as Cruzadas, assegurando-se que as suas esposas e damas estariam bem seguras dentro de um cinto de castidade. A verdade é que nunca se teve conhecimento, nem sequer em gravura da época, de tão sinistro aparelho. Os primeiros relatos acerca da utilização deste instrumento na Idade Média surgem, uma vez mais, no século XIX aquando do boom do fascínio sobre os instrumentos de tortura da Idade Média. Uma vez mais, a inexistência de prova, não prova que tal não existisse ou fosse utilizado. Contudo, exceptuando uma vez mais as obras cinematográficas e os relatos do século XIX, não existe na actualidade conhecimento de tais práticas medievais.

6. "As pessoas da Idade Média apenas bebiam vinho porque a água não era potável"


Se por um lado é possível que existissem vários poços de água infectados e outras fontes de água poluídas, é também verdade que existia um número bem superior ao actual de fontes de água potável. Efectivamente, gravuras e relatos escritos contam da pratica dos povos medievais misturarem água no vinho para o tornarem menos forte. Se por um lado é verdade que não existia controlo de alcoolemia, é também de referir que não é provável que todos os indivíduos fossem alcoólicos crónicos, dado que a ser assim nunca teriam chegado até à actualidade o vasto legado (benéfico) medieval, como as construções em pedra.

7. "As pessoas da Idade Média pensavam que o tomate era venenoso".

Tal mito é, de facto, puro mito. Não existe forma conhecida de tal ser possível, já que a introdução do tomate na Europa aconteceu depois da Descoberta da América, tendo este sido trazido, mais precisamente, da América do Sul. Após a sua introdução no continente europeu, a sua utilização foi crescendo cada vez mais, dado o seu acessivel e fácil cultivo, assim como as vantagens nutricionais deste alimento, nomeadamente a vitamina C. 

8. "As pessoas da Idade Média não utilizavam talheres"



Tal não passará, uma vez mais, de mito. Não existe motivo para a população medieval não comer com estes utensílios, já que facas e colheres eram utensílios do quotidiano medieval e já o garfo foi introduzido pelo Império Bizantino no século VI e na Itália no século XI. Acreditar que não tinham acesso devido à extrema pobreza poderá ser um argumento, contudo, existem ainda na actualidade situações de igual pobreza, pelo que tal não tem de generalizado ao ponto de ser típico da Idade Média. 

9. "A população medieval era, por norma, suja"



Tais conjecturas não deverão, igualmente, ter grande fundamento. Existem diversas gravuras e relatos de que as pessoas tinham o gosto pela higiene. Contudo, possivelmente não tinham acesso a perfeitas condições para poderem ter uma higiene impecável, como banheiras dentro de casa. Em escavações arqueológicas, chegaram até à actualidade pentes e outros instrumentos de higiene, demonstrando que a higiene não estava apenas destinada a escalões superiores. 

10. "As mulheres medievais não tinham direitos"


Uma pessoa conhecedora da História da Idade Média europeia poderá contestar esta ideia. A mulher medieval não era de todo uma "escrava do seu senhor". Era frequente a mulher medieval herdar, vender propriedades, comprar propriedades, dirigir negócios e em termos legais, a mulher medieval usufruía de igual constância na lei. Por exemplo, era comum existirem mulheres a governarem regiões, tendo-se assistido a tal em várias ocasiões na Península Ibérica. Curiosamente, ao longo dos períodos da História, a mulher europeia foi paulatinamente perdendo grande parte de todos esses direitos que usufruía na Idade Média. 

11. "A população medieval obedecia cegamente à Igreja e eram bastante pios".


É uma ideia bastante generalizada, dado o impacto da Igreja Católica nesta sociedade, associado à falta de escolarização do povo. Contudo, chegaram à actualidade documentos de várias regiões que afirmam que não seria bem assim. Se por um lado, grande parte da população obedecia sem escrutinar os ensinamentos da Igreja, existia também uma grande fracção da população que, à semelhança do que ocorre hoje, interpretava a mensagem da Igreja e actuava segundo o seu próprio critério.  Existem vários documentos onde vários teólogos medievais se queixam da falta de adesão do povo aos ensinamentos e práticas da Igreja. 


Penso que a Idade Média foi um dos Períodos da Humanidade mais conturbados. Guerras, falta de alimentos, doenças e principalmente falta de informação terão sido, na minha opinião, os maiores entraves para um sociedade medieval diferente. Não foi uma época totalmente de trevas. Efectivamente, com todas as dificuldades inerentes, foi uma época que deixou ao mundo descobertas, invenções e ideias absolutamente incríveis. Se a Idade Média tivesse sido uma época de trevas, nunca essas pessoas teriam tido o engenho, a perseverança e a genialidade de criar, construir e dar a conhecer ao mundo [europeu] de então, Novos Mundos.


Fontes:
http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/27580-mito-ou-verdade-os-vikings-usavam-capacetes-com-chifres-.htm
http://www.medievalists.net/2014/06/27/15-myths-middle-ages/
http://www.medievalists.net/


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Encontrada Cidade debaixo de água

Notícia - Encontrada Cidade na China, debaixo de água.


       O lago Qiandao é um lago criado pelo Homem, estando localizado em Chun’an County, China. Esta semana foram reveladas imagens surpreendentes de uma cidade descoberta em 2001 por arqueólogos, debaixo de água. 
      Esta cidade está a uma profundidade de aproximadamente 26-40 metros, sendo designada por "Lion City". Estima-se que aqui poderão ter vivido cerca de 290 000 pessoas, durante mais de 1300 anos. 

       Pensa-se no futuro organizar-se expedições turisticas para visitar este local até então oculto.










Fonte e créditos das imagens: http://www.fubiz.net/2014/02/11/lost-city-found-underwater-in-china/