Perdida na História

Perdida na História

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um Clube e o desenvolvimento de uma Doença

Nascido já em pleno século XX, este clube encerra em si tudo aquilo que a Humanidade considera como correcto e honrado. São seus membros economistas, industriais, banqueiros, chefes-de-estado, líderes políticos e cientistas de diferentes nacionalidades com o intuito de analisar a situação mundial e apresentar previsões e soluções para o futuro. Visto deste prisma, o Clube de Roma deveria ser algo absolutamente venerável e honrado. Mas pode não ser.


A fundação

     Estávamos no ano de 1968 quando o industrial italiano Aurelio Peccei funda o Clube de Roma, "um tanque de pensamento global sedeado em Hamburgo" ou "uma cabala de elite composta por globalistas, defensores de um único governo mundial, que tentam dominar a política e conomia internacionais, através dos seus profundos laços com a elite governante, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional".

      Acedendo ao site do referido clube (www.clubofrome.org), é indicado como objectivos do Clube...

... (...) to identify the most crucial problems which will determine the future of humanity through integrated and forward-looking analysis;
identificar os problemas mais cruciais que determinarão o futuro da humanidade através de uma análise integrada e com visão no futuro.

...to evaluate alternative scenarios for the future and to assess risks, choices and opportunities;
avaliar cenários alternativos para o futuro e estimar riscos, escolhas e oportunidades;

to develop and propose practical solutions to the challenges identified;
desenvolver e propor soluções práticas para os desafios identificados;



     Entre outras informações, o site revela uma verdadeira preocupação perante os mais variados problemas que a Humanidade enfrenta, assim como, é também disponibilizada uma vasta lista dos membros, quer "full members", quer membros honorários como o Dr Mário Soares (http://www.clubofrome.org/cms/Index.php?cat=52&paged=2), quer membros associados, entre outros.
      Contudo, Michael Bradley no seu livro "O Manual das Sociedades Secretas" levanta uma questão pertinente: não é divulgada nessa extensa lista os nomes das individualidades mais importantes que fazem parte deste clube. Porquê?

O documento

      O Clube de Roma torna-se efectivamente conhecido à escala global no ano 1972 através da publicação: "Os Limites do Crescimento". Neste aparentemente inocente documento, fazem-se advertências para o facto de "os recursos do Planeta são finitos", dando-se ênfase às "consequências negativas do rápido crescimento da população mundial".  Este documento foi publicado sob a forma de livro, tornando-se imediatamente um best-seller: traduzido em mais de 30 línguas, o livro vende mais de quatro milhões de cópias.




Assassinar milhões, propagar a SIDA

      Se já Malthus no século XVIII descrevia os problemas óbvios dos crescimentos populacionais, este documento do Clube de Roma era sem dúvida uma verdade indiscutível.




      O problema surge com aquilo que terá sido feito com esta informação, com os procedimentos que, segundo Bradley descreve no seu livro, "despoletaram o debate entre teóricos da conspiração". Segundo diversos individuos, o Clube de Roma terá sido absolutamente fundamental para o " maior genocídio conhecido no mundo (...): a propagação do vírus da SIDA."

      Segundo estes teóricos, o vírus da SIDA não será algo totalmente natural, ou seja, terá tido manipulação humana, supostamente desenvolvido com "instruções precisas vindas de elementos do Clube de Roma à elite governante (CIA e o Grupo Bilderberger)", com o intuito de se conseguir controlar a população em franco crescimento.

      Chocados? Bradley vai mais além no seu livro, revelando que " este alegado plano tem como alvo elementos indesejáveis da sociedade, para extermínio, tais como comunidades de negros, hispânicos e homossexuais".

MK-NAOMI

      Segundo William Cooper, "morto pelas autoridades em 2001", "o nome do projecto que desenvolveu a SIDA é MK-NAOMI. O continente africano foi infectado através da vacina da varíola em 1977. A população dos EUA foi infectada em 1978 com a vacina da hepatite B, através dos centros de Controlo de Doenças e do Banco de Sangue de Nova Iorque". 

O controlo

     A preocupação em tentar controlar o crescimento demográfico não é nova nos EUA. Em 1948, George McKennan, do Departamento de Estado (EUA) emitiu o Foreign Policy Statement (FPS-21), dando relevo à grande necessidade dos EUA "criarem uma estratégia" para conseguirem lidar com "populações numerosas". Assim, a 16 de Março de 1970, Richard Nixon assina a lei PL91-23, autorizando a "estabilização da população Africana Subsariana, nomeando John Rockefeller III para lidar e supervisionar o "problema"".   




Outras pesquisas

      Segundo consta, o MK-NAOMI não foi o primeiro programa da CIA desenvolvido para produzir e testar drogas e agentes biológicos.



     De facto, já em 1953, o MK-ULTRA consistiu num programa onde se terão alegadamente desenvolvido agentes nervosos para controlo psicológico e modificação comportamental. Seguiram-se os MK-SEARCH e o MK-OFTEN.

      Anos mais tarde, 1966, o Dr MacMahan do Departamento de Defesa pede ao Congresso dez milhões de dólares para desenvolver "entre 5 a 10 anos, um agente biológico sintético para o qual nao existisse imunidade natural". Tal é aprovado em 1970, através da lei H.R 15090. Surge o MK-NAOMI.

      Bradley cita no seu livro que "uma prova vital citada por aqueles que defendem que a SIDA foi uma criação humana é uma tabela de flutuações da SIDA de 1971 (pág.61 do Relatório do Progresso #8)que se pensa ter coordenado mais de 20 000 pesquisas."

      A par de outras sórdidas descrições, o autor relata ainda que "nos anos 30 (século XX) tanto soldados americanos, como civis hospitalizados foram usados, contra vontade, como cobaias em várias experiências de exposição a radiação. Também nessa altura, o estudo de Sífilis de Tuskegee começou a acompanhar 200 homens negros diagnosticados com sifilis, que nunca foram informados do seu estado, para que os efeitos a longo prazo da doença pudessem ser observados. (...) Até mesmo recentemente, na Guerra do Golfo, foi administrado aos soldados americanos um cocktail de drogas experimentais que acabaram por deixar milhares a sofrer do Síndrome da Guerra do Golfo."   




      O presidente Clinton, em 1995, admitiu que os testes aconteceram. Admitiu que os EUA estavam dispostos a pagar indeminizações.

      Se os ideais deste Clube foram aproveitados e distorcidos, se quem dirigiu estes projectos nem sequer pertencia ao Clube, não existe certeza. Eu não sei.

      Os ideiais manifestados no site oficial são, efectivamente, muito úteis e francamente bons para o Homem. No entanto, o que pensar quando se investiga e se procura acerca de MK-NAOMI? E de tantos outros projectos assassinos que nunca foram desmentidos?

      A SIDA não é uma doença específica do Ser Humano, ou melhor, existe um síndrome análogo noutros primatas, sendo essa uma das versões apontadas para o contágio aos seres humanos: contacto com o vírus dos outros primatas. Por outro lado, também os felinos (desde o gato doméstico ao leão) podem padecer desta imunodeficiência, sendo muitas vezes mortal.




      A dúvida que parece ter sido levantada não questiona a existência destas outras imunodeficiências. Apenas incide sobre a probabilidade de ter sido em experiências humanas que se tenha transformado o vírus presente nos outros primatas de forma a infectar o Ser Humano. Para controlar o seu crescimento. Para controlar.

    Por outro lado, toda esta "teoria da conspiração" poderá ajudar a levantar um pouco o véu para as recentes pandemias, desde a Gripe A, Gripe das Aves, entre outras onde tudo nos é apresentado de forma tão radical, tão ó-b-v-i-a e, curiosamente, certas empresas, certos laboratórios aumentam exponencialmente os seus lucros.



      Se eu fosse cética, poderia até vir a acreditar que muitos desses vírus poderão ser resultado de maipulação molecular e/ou genómica por forma a desenvolver certo tipo de doenças, altamente contagiosas, mas controláveis (ao contrário da SIDA), principalmente em alturas de crise económica. Se eu até fosse cética, quase poderia pensar que certos laboratórios e certas elites sociais nos controlaram no passado e nos vão sempre controlar pelo lado mais sombrio: a saúde.




Fontes:
Bradley M (2005) O Manual das Sociedades Secretas, Company SA

1 comentário:

  1. Não esquecer nunca os "Bilderberg", a Comissão Trilateral, os Bones, a Maçonaria, a Opus Dei,e outros...e outros...Penso poder por-se a questão nos seguintes moldes:
    Que penitência teremos de fazer, para que pecados nos teremos de redimir, para levar com estes tarados em cima??? Com estes tarados, pois o que está subjacente nestas organizações, é pura e simplesmente fazer mal a todos os seres humanos; vêem esses seres humanos como "coisas" que existem para os servir, desde o chá, até a orgãos corporais, passando por uma infinidades de taradices, que desde que satizfaçam os seus desejos, está resolvido...
    ...confunde-me, é em pleno séc.XXI, com tanta informação disponivel, nós AINDA, nos deixarmos subjugar por estes furunculos...

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