Perdida na História

Perdida na História

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Pirâmide Vermelho-Sangue

Apesar da história da Civilização Maia não ser muito o meu forte, achei interessante a descoberta desta Pirâmide, cuja existência parece remontar a A.D. 400 e 550. Segundo consta, foi já descoberta em 1999, mas só ultimamente se conseguiu aceder ao seu interior.

Devido à sua inacessibilidade, parece que o interior permaneceu minimamente intacto. Confesso que as imagens são... interessantes.

http://news.nationalgeographic.com/news/2011/06/pictures/110629-tiny-camera-maya-tomb-palenque-mexico-science/#/cameras-inside-mayan-tomb-palenque-entrance_37123_600x450.jpg

Fonte: NationalGeographic

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Carmina Burana, o Mosteiro e os Monges

      A palavra Carmina é o plural de Carmen (em português, Canção). "Carmina Burana" significa literalmente: Canções dos Beurens; esta última palavra refere - se ao facto de que os textos escolhidos para esta cantata secular foram descobertos em 1803 num velho e deserto Mosteiro beneditino da Baviera, em Benediktbeuren, no sudoeste da Alemanha.
Esta cantata é adornada por um símbolo da Antiguidade: a Roda da Fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente a boa e a má sorte, sendo o poema uma parábola da Vida Humana exposta a constante mudança.

"A roda da Fortuna"
Nos poemas, é feito o apelo à Deusa da Fortuna (Fortuna = Sorte), muita adorada na Roma Antiga, (O Fortuna, Velut Luna), dividindo-se a obra em 3 partes:
- o encontro do Homem com a Natureza, principalmente com o despertar na Primavera (Veris eta facies);
-  o encontro com os dons da Natureza, culminando com o dom do vinho (In taberna);
-  finalmente,  o encontro com o Amor (Amor volat undique).


A maioria dos mais de duzentos poemas sacros e seculares remonta ao século XIII e foi escrita por um grupo profano de monjes errantes, os Goliardos. Estes monges e menestréis, sozinhos e entregues a si próprios, passavam o seu tempo a dedicar-se aos prazeres mundanos, pelo que os seus poemas fazem a crónica das suas "obsessões".
"Carmina Burana", Carl Orff


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Em latim

Em português
O Fortuna,
Ó Sorte,
Velut Luna
És como a Lua
Statu variabilis,
Mutável,
Semper crescis
Sempre aumentas
Aut decrescis;
Ou diminuis;
Vita detestabilis
A detestável vida
Nunc obdurat
Ora oprime
Et tunc curat
E ora cura
Ludo mentis aciem,
Para brincar com a mente;
Egestatem,
Miséria,
Potestatem
Poder,
Dissolvit ut glaciem.
Ela os funde como gelo.
Sors immanis
Sorte imensa
Et inanis,
E vazia,
Rota tu volubilis
Tu, roda volúvel
Status malus,
És má,
Vana salus
Vã é a felicidade
Semper dissolubilis,
Sempre dissolúvel,
Obumbrata
Nebulosa
Et velata
E velada
Michi quoque niteris;
Também a mim contagias;
Nunc per ludum
Agora por brincadeira
Dorsum nudum
O dorso nu
Fero tui sceleris.
Entrego à tua perversidade.
Sors salutis
A sorte na saúde
Et virtutis
E virtude
Michi nunc contraria
Agora me é contrária.
Est affectus
Et defectus
E tira
Semper in angaria.
Mantendo sempre escravizado
Hac in hora
Nesta hora
Sine mora
Sem demora
Corde pulsum tangite;
Tange a corda vibrante;
Quod per sortem
Porque a sorte
Sternit fortem,
Abate o forte,
Mecum omnes plangite!
Chorai todos comigo!

Fonte: http://orbita.starmedia.com/carminaburana2/origem.htm

terça-feira, 28 de junho de 2011

O azar (?) da sexta feira 13.

A crença de que o dia 13, às sextas-feiras, é dia de azar, deve ser a crença/superstição mais popular entre os cristãos. Há diversas explicações, umas com mais, outras com menos fundamento histórico. Aqui estão 3 das mais interessantes:

 - A primeira explicação baseia-se na ideia de que Jesus Cristo terá sido crucificado numa sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.


Outra explicação:  a deusa do amor e da beleza, Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a reunir –se todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Apesar de não haver grande base histórica, a lenda manteve-se através de algumas tradições orais nos países nórdicos.


 Por último, a explicação que parece reunir maior consenso junto dos historiadores, é aquela que refere a exterminação dos Templários.

- A derrota das Cruzadas, onde a terá Santa é perdida para os "infiéis", enfraqueceu a posição dos Templários, assim como das restantes ordens militares. Mantendo-se ainda extraordinariamente rica, credora do Papa e da corte da França, as posses destes cavaleiros passaram a ser sedentamente desejadas. Filipe IV, o Belo, necessitava urgentemente de capital e após confiscar todas as posses dos banqueiros lombardos e judeus (depois expulsou-os do país), dirigiu toda a sua atenção para os Templários. Como o Papa Clemente V devia a sua ascensão ao poder a França, foi fácil obter a sua aquiescência para o que se seguiu. A tarefa foi meticulosamente pensada, com toda a colaboração do ex-cavaleiro Esquieu de Floyran, o qual, pessoalmente interessado na dissolução da Ordem, levantou contra ela as mais duvidosas, estranhas e perversas acusações.


Tais denúncias foram avidamente aceites por Filipe IV, que, numa sexta-feira, 13 de Outubro de 1307, mandou prender todos os Templários de França e o seu Grão-Mestre, Jacques DeMolay, os quais, vergados à Inquisição, foram por esta indiciados de “hereges”.

 Por meio de insondáveis torturas físicas e psicológicas, foram finalmente obtidas confissões dos militares. A desgraça atinge o seu ponto culminante a 14 de Março de 1314, quando o Grão-Mestre do Templo, Jacques DeMolay, e Godofredo de Charney (preceptor da Normandia) foram publicamente queimados e executados no pelourinho, diante da catedral de Notre Dame.

Curiosamente, existe uma lenda que refere que o Grão-mestre terá advertido, tanto o Papa como o rei Filipe, que antes mesmo de aquele ano terminar, eles já estariam a ter “o seu justo castigo”. Verdade ou não, o certo é que antes do fim do ano, ambos os visados estavam já mortos.


Existem diversas lendas acerca de cavaleiros que conseguiram escapar e continuaram a reunir-se em segredo. Quanto a isso, não existem provas conhecidas.



O mais engraçado em tudo isto é que, existe, efectivamente, quem tenha fobia das sextas feiras 13!!!!: sofrem de Triscaidecafobia. Por outro lado, devido à crença em diferentes sociedades de que o "13" é número de azar, há também uma denominação para todos aqueles que têm fobia do número 13: parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia...



Pessoalmente, não creio que exista qualquer fundamento para recear um dia em concreto (hmmm...acho que os meus dias de azar são aleatórios... hmmmm....)

Por outro lado, espero que nunca ninguém se lembre de dizer que o pagamento do 13º mês dá azar...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Forensic findings shed more light on King Tut"

Fonte: http://www.9news.com/seenon9news/story.aspx?storyid=133243&catid=509

A Ciência aliada à História! Ahhh ...quem me dera participar nestas investigações...

"CAIRO, Egypt - He died more than 30 centuries ago, but new evidence continues to uncover more secrets into the life and death of boy King Tutankhamun."

Filmes e séries históricas...

Neste site são indicados alguns filmes e séries de TV sobre História!!! ADOOROO!!!

http://www.stevensaylor.com/StevensBookshopDVDNewMovies.html

Alguns filmes penso que ainda vão para o cinema (pena que muito nunca chegam a Portugal...)

Perdida na História!

Foram tantas as vezes em que pensei  criar um blog dedicado a esta minha paixão, até que, finalmente,  foi hoje o dia!

É inexplicável toda este entusiasmo pela História. Não creio que a História ensinada nas escolas seja motivadora ou cativante para a maioria das pessoas...Realmente, toda esta paixão surgiu há muitos, muitos anos, possivelmente fomentada por filmes, documentários ou livros, que me mostraram o outro lado: os mistérios escondidos, as histórias mal contadas, as "outras versões" do mesmo assunto, tudo aquilo que não cabe nas páginas dos livros escolares...

Se pudesse ter uma máquina do tempo iria, decididamente, para o Passado. Confesso que sou muuuito curiosa, adorava saber, qual Poirot, se o que se passou foi mesmo assim, se não teve nada a ver, ou se foi mais ou menos, mas está mal contado.

Adorava.