Perdida na História

Perdida na História

sábado, 6 de agosto de 2011

6 Agosto 1945


        "Quando a bomba veio vi um clarão amarelo e fiquei rodeada pela escuridão. Um edifício de madeira com dois andares que era a minha casa com oito quartos ficou feito em pedaços e cobriu-me."

Fonte: http://obviousmag.org/archives/2005/08/hiroshima_6_de.html

A 6 de Agosto de 1945 foi lançada a Bomba atómica sobre Hiroshima.


         “A cidade tinha até ali sido poupada a grandes bombardeamentos e encontrava-se em grande medida intacta. Os alarmes aéreos eram considerados uma ocasião habitual.

          O alarme soou por volta das 07:00 e às 07:32 soou o alarme de «perigo passado» que sinalizava que deixara de haver perigo. Meia hora mais tarde, novamente os radares japoneses detectam, por volta das 08:00 três aeronaves a grande altitude. Por se tratar de um pequeno número de aeronaves, não foi dado qualquer alerta.



       Às 08:15 dois dos três aviões descreveram curvas ascendentes apertadas. Durante a curva uma das aeronaves lança três pára-quedas que transportam equipamentos de medida. O outro, um bombardeira B-29,lançou uma bomba atómica destinada a explodir a 562m de altitude acima da cidade.”



Enola Gay foi o nome dado ao bombardeiro B-29 que lançou a bomba atómica sobre a cidade japonesa de Hiroshima. Foi pilotado pelo coronel Paul Tibbets Jr., Então com 30 anos, comandante do 509º Grupamento Aéreo dos Estados Unidos, que desde Fevereiro de 1945 preparava-se para a missão. A fim de realizá-la, Tibbets escolheu pessoalmente um quadrimotor B-29, baptizando-o com o nome Enola Gay em homenagem à sua mãe.


      “Ao explodir, a bomba provocou um clarão brilhante seguido de uma bola de fogo de expansão tão intensa que incinerou milhares de pessoas próximo ao centro da cidade e queimou pessoas que se encontravam a 4Km de distância."


     "Calcula-se que tenham morrido mais de 78 000 pessoas com a explosão, tendo muitos mais morrido posteriormente, vitimas dos efeitos directos de ferimentos e queimaduras ou dos efeitos nocivos da radiação.



     A primeira bomba experimental foi testada em Julho e o primeiro engenho destinado a utilização real, uma bomba de Urânio baptizada de «Little Boy» ficou pronta a 1 de Agosto de 1945. A segunda bomba, (de Plutónio e conhecida como «fat man») ficaria pronta por volta de 6 de Agosto.



      A bomba foi lançada utilizando para o efeito o bombardeiro do tipo B-29, o único com capacidade e autonomia para transportar um engenho com um peso entre 4 500 e 6 000Kg juntamente com o combustível necessário para permitir ao avião regressar.


     A segunda bomba, que destruiu a cidade de Nagazaki em 9 de Agosto, é tida como responsável pelo fim da guerra.


        Hoje muitos historiadores consideram que as autoridades militares japonesas não se aperceberam da dimensão da tragédia, pelo que não poderiam ter tempo para ajuizar seriamente sobre as consequências de ser alvo de mais ataques nucleares.

      A principal razão apontada pelos historiadores para justificar o fim da II Guerra Mundial, e a rendição do Japão após a explosão da segunda bomba, decorre de no mesmo dia em que rebentou a segunda bomba atómica, a União Soviética ter declarado guerra ao Japão.


        Seguros de que não seria possível enfrentar tanto os americanos quanto os soviéticos, a maioria dos militares tendeu a aceitar a rendição, por mais desonrosa que ela fosse para os japoneses mais tradicionalistas.


      Potência naval por excelência, que tinha perdido a guerra no mar, o Japão não poderia opor-se em terra ao poder do exército russo, contra o qual os japoneses tinham tido uma amarga experiência em 1939.”

Fonte:http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=72



     Numa entrevista após a Guerra, o General Dwight Eisenhower, que mais tarde viria a ser presidente dos EUA, disse a um jornalista: " ... os japoneses estavam prontos para se renderem e não era necessário atacá-los com aquela coisa terrível."

Este acontecimento marcou a História da Humanidade.

Foram escritas diversas músicas acerca da tragédia. Acerca de Hiroshima. A música apresentada de seguida poucas pessoas associam ao acontecimento. O seu título é Enola Gay.


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