A conhecida expressão inglesa "saved by the bell" (salvo/a pelo sino) remonta aos tempos medievais onde, literalmente, qualquer um poderia ser salvo por... um sino.
Em épocas passadas e conturbadas, épocas de fome, peste ou guerras, nem sempre houve espaço em Inglaterra para enterrar todos os mortos. Por isso, os caixões eram abertos, colocavam-se os ossos que lá restassem num ossário e o túmulo era utilizado para outro indivíduo.
Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que haviam arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo (catalepsia – muito comum na época). Desta forma, surge a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma fita ao pulso do defunto, fita essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino, cá fora da terra.
Após o enterro, alguém ficava cá fora, ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo "acordasse" (ou seja, se estivesse VIVO!), o movimento do braço faria o sino tocar. Desta forma, ele seria "saved by the bell"...
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