Perdida na História

Perdida na História

sábado, 21 de janeiro de 2012

Um nome perdido na História

Vila situada na fronteira Portuguesa com Espanha, a sua origem "perde-se nas brumas dos tempos estando a sua fundação e toponímia encobertas pela nebelina que sempre envolvem as lendas." Efectivamente, permanece um mistério o nome atribuído à Vila: Freixo de Espada à Cinta.




      Palco de inúmeros acontecimentos importantes na História de Portugal, como a guerra de D.Afonso II contra as irmãs, apoiadas por Afonso IX de Leão ou ainda a designada "Guerra da Fronteira" (1580 -1640), não se sabe quem ou porquê foi esta designação atribuída ao local. De facto, poder-se-á deduzir que quererá dizer "uma espada à cinta de um freixo".

      No que diz respeito a "Freixo", tudo indica que deriva de Fraxinus excelsior, uma árvore da família das Oleáceas, quanto à espada e à cinta, bem, aqui entra-se num vasto e longo caminho de lendas. 



     Uma das lendas remonta ao tempo dos Godos, povo que esteve na Península Ibérica no século V, onde um valoroso nobre, denominado "Espadacinta", após mais uma batalha contra os árabes, terá chegado a este local. Descansando da batalha à sombra de um freixo, conta a lenda que Espadacinta terá pendurado a sua espada no grande freixo. Dado a sua bravura no campo de batalha,  terá sido esta a origem para a denominação da povoação que se estaria ali a formar: Freixo de Espadacinta.



     Uma outra explicação remete igualmente para a fundação da vila, desta feita por um fidalgo de apelido “Feijão”, falecido em 977, primo de S. Rosendo. Este fidalgo teria por armas no seu brasão um freixo com uma espada cintada, daí que a vila terá adoptado esta designação, em sua homenagem.


     Numa outra versão, já numa época mais tardia, conta o povo que El Rei D. Dinis, estando já desgastado das guerras e batalhas que mantinha com o seu filho [bastardo], Afonso Sanches, estava ele de passagem por esta terra e, à semelhança do que ocorre na primeira lenda, deita-se a descansar à sombra de um freixo, tendo ali cravado o seu cinturão com a majestosa espada. Em sonho, terá visto o espírito da vigorosa árvore a traçar-lhe as directrizes correctas para o futuro próspero do Reino de Portugal. Acordado do sonho, o monarco terá decretado que a formosa vila tomasse a designação de
 Freixo de Espada à Cinta.



      Não é, pois, de admirar que em todo o vasto conjunto de lendas à volta do nome desta Vila haja uma relativa a um cavaleiro enigmático e anónimo: em tempos remotos e sem época, um cavaleiro perseguido uma verdadeira legião de inimigos, já sem forças que o sustentasse, terá amarrado a sua espada ao tronco de um freixo. Aos vilões, a árvore assim armada, terá parecido um gigante formidável, um verdadeiro "Adamastor". Daí o nome da vila: Freixo de Espada à Cinta.




Fontes:
http://www.cm-freixoespadacinta.pt//index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=70
http://www.g-sat.net/lendas-e-tradicoes-1073/lendas-de-freixo-de-espada-a-cinta-203621.html
http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/localidades.asp?funcao=Pesquisar1&distritos=4&concelhos=4_4

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um Clube e o desenvolvimento de uma Doença

Nascido já em pleno século XX, este clube encerra em si tudo aquilo que a Humanidade considera como correcto e honrado. São seus membros economistas, industriais, banqueiros, chefes-de-estado, líderes políticos e cientistas de diferentes nacionalidades com o intuito de analisar a situação mundial e apresentar previsões e soluções para o futuro. Visto deste prisma, o Clube de Roma deveria ser algo absolutamente venerável e honrado. Mas pode não ser.


A fundação

     Estávamos no ano de 1968 quando o industrial italiano Aurelio Peccei funda o Clube de Roma, "um tanque de pensamento global sedeado em Hamburgo" ou "uma cabala de elite composta por globalistas, defensores de um único governo mundial, que tentam dominar a política e conomia internacionais, através dos seus profundos laços com a elite governante, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional".

      Acedendo ao site do referido clube (www.clubofrome.org), é indicado como objectivos do Clube...

... (...) to identify the most crucial problems which will determine the future of humanity through integrated and forward-looking analysis;
identificar os problemas mais cruciais que determinarão o futuro da humanidade através de uma análise integrada e com visão no futuro.

...to evaluate alternative scenarios for the future and to assess risks, choices and opportunities;
avaliar cenários alternativos para o futuro e estimar riscos, escolhas e oportunidades;

to develop and propose practical solutions to the challenges identified;
desenvolver e propor soluções práticas para os desafios identificados;



     Entre outras informações, o site revela uma verdadeira preocupação perante os mais variados problemas que a Humanidade enfrenta, assim como, é também disponibilizada uma vasta lista dos membros, quer "full members", quer membros honorários como o Dr Mário Soares (http://www.clubofrome.org/cms/Index.php?cat=52&paged=2), quer membros associados, entre outros.
      Contudo, Michael Bradley no seu livro "O Manual das Sociedades Secretas" levanta uma questão pertinente: não é divulgada nessa extensa lista os nomes das individualidades mais importantes que fazem parte deste clube. Porquê?

O documento

      O Clube de Roma torna-se efectivamente conhecido à escala global no ano 1972 através da publicação: "Os Limites do Crescimento". Neste aparentemente inocente documento, fazem-se advertências para o facto de "os recursos do Planeta são finitos", dando-se ênfase às "consequências negativas do rápido crescimento da população mundial".  Este documento foi publicado sob a forma de livro, tornando-se imediatamente um best-seller: traduzido em mais de 30 línguas, o livro vende mais de quatro milhões de cópias.




Assassinar milhões, propagar a SIDA

      Se já Malthus no século XVIII descrevia os problemas óbvios dos crescimentos populacionais, este documento do Clube de Roma era sem dúvida uma verdade indiscutível.




      O problema surge com aquilo que terá sido feito com esta informação, com os procedimentos que, segundo Bradley descreve no seu livro, "despoletaram o debate entre teóricos da conspiração". Segundo diversos individuos, o Clube de Roma terá sido absolutamente fundamental para o " maior genocídio conhecido no mundo (...): a propagação do vírus da SIDA."

      Segundo estes teóricos, o vírus da SIDA não será algo totalmente natural, ou seja, terá tido manipulação humana, supostamente desenvolvido com "instruções precisas vindas de elementos do Clube de Roma à elite governante (CIA e o Grupo Bilderberger)", com o intuito de se conseguir controlar a população em franco crescimento.

      Chocados? Bradley vai mais além no seu livro, revelando que " este alegado plano tem como alvo elementos indesejáveis da sociedade, para extermínio, tais como comunidades de negros, hispânicos e homossexuais".

MK-NAOMI

      Segundo William Cooper, "morto pelas autoridades em 2001", "o nome do projecto que desenvolveu a SIDA é MK-NAOMI. O continente africano foi infectado através da vacina da varíola em 1977. A população dos EUA foi infectada em 1978 com a vacina da hepatite B, através dos centros de Controlo de Doenças e do Banco de Sangue de Nova Iorque". 

O controlo

     A preocupação em tentar controlar o crescimento demográfico não é nova nos EUA. Em 1948, George McKennan, do Departamento de Estado (EUA) emitiu o Foreign Policy Statement (FPS-21), dando relevo à grande necessidade dos EUA "criarem uma estratégia" para conseguirem lidar com "populações numerosas". Assim, a 16 de Março de 1970, Richard Nixon assina a lei PL91-23, autorizando a "estabilização da população Africana Subsariana, nomeando John Rockefeller III para lidar e supervisionar o "problema"".   




Outras pesquisas

      Segundo consta, o MK-NAOMI não foi o primeiro programa da CIA desenvolvido para produzir e testar drogas e agentes biológicos.



     De facto, já em 1953, o MK-ULTRA consistiu num programa onde se terão alegadamente desenvolvido agentes nervosos para controlo psicológico e modificação comportamental. Seguiram-se os MK-SEARCH e o MK-OFTEN.

      Anos mais tarde, 1966, o Dr MacMahan do Departamento de Defesa pede ao Congresso dez milhões de dólares para desenvolver "entre 5 a 10 anos, um agente biológico sintético para o qual nao existisse imunidade natural". Tal é aprovado em 1970, através da lei H.R 15090. Surge o MK-NAOMI.

      Bradley cita no seu livro que "uma prova vital citada por aqueles que defendem que a SIDA foi uma criação humana é uma tabela de flutuações da SIDA de 1971 (pág.61 do Relatório do Progresso #8)que se pensa ter coordenado mais de 20 000 pesquisas."

      A par de outras sórdidas descrições, o autor relata ainda que "nos anos 30 (século XX) tanto soldados americanos, como civis hospitalizados foram usados, contra vontade, como cobaias em várias experiências de exposição a radiação. Também nessa altura, o estudo de Sífilis de Tuskegee começou a acompanhar 200 homens negros diagnosticados com sifilis, que nunca foram informados do seu estado, para que os efeitos a longo prazo da doença pudessem ser observados. (...) Até mesmo recentemente, na Guerra do Golfo, foi administrado aos soldados americanos um cocktail de drogas experimentais que acabaram por deixar milhares a sofrer do Síndrome da Guerra do Golfo."   




      O presidente Clinton, em 1995, admitiu que os testes aconteceram. Admitiu que os EUA estavam dispostos a pagar indeminizações.

      Se os ideais deste Clube foram aproveitados e distorcidos, se quem dirigiu estes projectos nem sequer pertencia ao Clube, não existe certeza. Eu não sei.

      Os ideiais manifestados no site oficial são, efectivamente, muito úteis e francamente bons para o Homem. No entanto, o que pensar quando se investiga e se procura acerca de MK-NAOMI? E de tantos outros projectos assassinos que nunca foram desmentidos?

      A SIDA não é uma doença específica do Ser Humano, ou melhor, existe um síndrome análogo noutros primatas, sendo essa uma das versões apontadas para o contágio aos seres humanos: contacto com o vírus dos outros primatas. Por outro lado, também os felinos (desde o gato doméstico ao leão) podem padecer desta imunodeficiência, sendo muitas vezes mortal.




      A dúvida que parece ter sido levantada não questiona a existência destas outras imunodeficiências. Apenas incide sobre a probabilidade de ter sido em experiências humanas que se tenha transformado o vírus presente nos outros primatas de forma a infectar o Ser Humano. Para controlar o seu crescimento. Para controlar.

    Por outro lado, toda esta "teoria da conspiração" poderá ajudar a levantar um pouco o véu para as recentes pandemias, desde a Gripe A, Gripe das Aves, entre outras onde tudo nos é apresentado de forma tão radical, tão ó-b-v-i-a e, curiosamente, certas empresas, certos laboratórios aumentam exponencialmente os seus lucros.



      Se eu fosse cética, poderia até vir a acreditar que muitos desses vírus poderão ser resultado de maipulação molecular e/ou genómica por forma a desenvolver certo tipo de doenças, altamente contagiosas, mas controláveis (ao contrário da SIDA), principalmente em alturas de crise económica. Se eu até fosse cética, quase poderia pensar que certos laboratórios e certas elites sociais nos controlaram no passado e nos vão sempre controlar pelo lado mais sombrio: a saúde.




Fontes:
Bradley M (2005) O Manual das Sociedades Secretas, Company SA

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O incêndio

Decorria o ano de 64 dC quando um incêndio violento e de proporções catastróficas deflagra em Roma, varrendo descontroladamente a cidade, durante uma semana. O impacto do acontecimento é tal que se começam a ouvir sussurros: o imperador é o incendiário.

      A metrópole romana é barbaramente dizimada. Se a grande aplitude do desastre vem a justificar a notoriedade deste sinistro, a sua fama até aos dias de hoje prende-se sobretudo com dois acontecimentos: aquele que é apontado como culpado -um imperador e aqueles que efectivamente "cumprem a pena"- os seguidores de uma pequena seita religiosa: cristãos.

Um inferno na Terra

      Na noite de 18 para 19 de Julho os armazéns situados perto do Circo Máximo começam a arder, inexplicavelmente. Atiçadas por um vento também ele violento, as chamas sobem na direcção do Palatino, descendo depois até aos bairros do Quirinal, Vimial e Esquilino.
      Acordados no meio do inferno, os habitantes enlouquecidos, ter-se-ão espalhado pela cidade numa confusão indescritível, tentando desenfreadamente salvar a vida, familiares, haveres.



      Desengane-se quem pense que já na altura não existiam "bombeiros". Os vigias, soldados encarregados da prevenção e extinção de incêndios, são totalmente incapazes de controlar o sinistro incêndio que teima em não diminuir, tanto pela inebriante escuridão da noite como pela insana multidão que impede os vigias de trabalhar.

Fénix

      Durante 7 noites, durante 6 dias, o incêndio simplesmente não diminui de intensidade. Sempre que as autoridades o dão por extinto, renasce qual Fénix noutro quarteirão com igual fúria e ferocidade.
      Ao nono dia, extingue-se finalmente aquele que poderá ter sido um dos maiores incêndios da Antiguidade. As pessoas vêem finalmente o que as rodeia: apenas e só cinzas e ruínas. Roma, tal como a conheciam antes, não existe. Efectivamente, das catorze regiões de Roma, apenas quatro não registaram a passagem do inferno. As outras dez, foram totalmente ou parcialmente destruídas.

     


      Não existe conhecimento acerca do número de vítimas mortais ou feridas. Quanto aos desalojados, fontes da época apontam para "Duzentos mil romanos sem tecto, sem abrigo".



Destruição

      Os bairros arrendados onde moravam centenas de famílias foram os mais afectados. Mas não só. Monumentos e Templos venerados pelos romanos eram agora escombros. Todas as obras de arte trazidas da Grécia e do Oriente deixaram de existir, assim como centenas de manuscritos e obras também se perderam com o incêndio das bibliotecas públicas.



Culpado?

      Se no início parece algo casual, com o avançar dos dias, com o avançar dos reacendimentos, a população deixa de acreditar na Natureza como responsável pela tragédia. Querem respostas e, acima de tudo, querem um culpado. Depoimentos daquela altura relatam terem visto homens a lançar tochas acesas para dentro de casas. Não demora muito até o povo apontar Nero, o imperador como o responsável por toda aquela insanidade.




Motivo?

      Nero nunca escondera o seu desejo de construir, de raiz, uma nova Roma. Nova. Resplandecente. Uma Roma à sua altura. Desta forma, diversos indivíduos acusam-no de ter lançado chamas à sua própria capital, por forma a ver-se livre dos velhos e decrépitos bairros; mais sinistro é uma outra versão avançada por políticos próximos do próprio Imperador: Nero teria feito tal com o intuito de arranjar inspiração para a sua nova epopeia "A Tomada de Tróia!" .




      Se por um lado Nero era absolutamente lunático e perturbado, era também verdade que tinha bastantes inimigos. Quem sabe se não teria sido um deles a lançar o inferno sobre a sua capital, por forma a acusá-lo? Os boatos eram cada vez mais fortes no Império que nunca se coibiu de assassinar um Imperador e nomear outro. Nero necessitou, então, de estabelecer um culpado credível.
     
      A população desta antiga Roma é igual a qualquer população da actualidade: com a acusação oficial contra uma pequena seita religiosa, os cristãos, a vindicta popular apazigua-se rapidamente. De facto, os rituais misteriosos desta seita estranha podem muito bem ter irado os verdadeiros deuses titulares de Roma.  

Eficácia e Loucura

      Cerca de duzentos individuos pertencentes ao cristianismo são presos e executados. Tudo poderia ter terminado por aqui se estivesse a escrever sobre um soberano de mente sã. Efectivamente, esta acção torna-se num martírio colectivo visto que, transformados em tochas humanas, os condenados servem para iluminar as festas oferecidas por Nero ao povo.

Seria mesmo culpado?

      Na actualidade não existe qualquer prova acerca da culpabilidade de Nero. Os factos são que o incêndio teve início nos armazéns de trigo e azeite, assim como ficou claramente registado o grande auxílio de um vento extraordinariamente forte. A juntar a estes dois factos, fica também a evidência daquilo que era já recorrente nos Verões romanos: reduzidas reservas de água.
      Aquilo que suscita dúvida serão mesmo os reacendimentos constantes. Se alguém se terá aproveitado da situação, não existem provas.

      Quanto a Nero, este estava em Anzio aquando do começo do fogo (teria mandado outra pessoa colocar fogo nos armazéns?), assim como o incêndio também afectou a sua luxuosa habitação: a Domus Transitória,também ardia e com ela as suas valiosas colecções de arte e joias. Sendo assim, como surge a ideia da culpa de Nero? Os relatos de Tácito (historiador, orador e político romano) afirmam que "havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava".  Mais tarde, escrevem-se versões absolutamente diferentes: o imperador andou juntamente com os vigias a tentar acalmar o fogo. Qual a versão verdadeira?


Nero, filme Quo Vadis


      O que efectivamente não é tão divulgado é a forma como Nero lidou com os desalojados. De forma populista ou não, o Imperador terá mandado abrir o Campo de Marte - local onde as legiões estão- bem como os seus jardins privados por forma a alojar todos os desalojados. Por outro lado, terá organizado uma cadeia logística para abastecer o povo de comida, tendo descido o preço do trigo para um valor muito baixo, acessível a toda a gente.

      Quanto às suas ideias urbanísticas, Nero veio, realmente, a empreender um ambicioso projecto que acabou por beneficiar a população e, em vez de aumentar os impostos nas Províncias, o Estado contribuiu quer com dinheiro, quer com materiais para a reconstrução da capital. Por outro lado, verificou-se o desenvolvimento de uma mentalidade de prevenção: por decreto, as casas de vários andares passaram a ter, no máximo, cinco andares; passaram a ser construídas em pedra e tijolo com espaço entre si; em cada casa passa a ser obrigatório material contra incêncios como areia, mantas e água. Por outro lado, os carros que transportavam para Roma as provisões alimentares deveriam levar de retorno os escombros que seriam depositados nos pântanos de Óstia, acabando-se assim com os focos de malária.




      O que resulta deste acontecimento e fica para a posteridade é a fama de pirómano com que Nero fica rotulado, assim como a grande impulsão que fornece a uma insignificante seita religiosa que, mais tarde, vem alterar todo o rumo do Império.




      Quanto ao imperador, algumas fontes apontam que terá sido assinado por um dos seus escravos, com quem tinha uma relação, outros apontam o suicídio. No dia 6 de Junho de 68 dC Nero desaparece,  colocando um ponto final  na dinastia Julio-Claudiana.

Fontes:
http://www.canaldehistoria.pt/hoyenhistoria/202/O-incêndio-de-Roma
Astier et al, (2000), Memória do Mundo, Cículo de Leitores